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Foto:
http://culturanordestina.blogspot.com/2007/09/lourival-batista-biografia.html

 

 

LOURIVAL BATISTA
( Brasil – Pernambuco )

 

( 1915- 1992 )

 

Lourival Batista Patriota, também conhecido por Louro do Pajeú (São José do Egito, 6 de janeiro de 1915 — São José do Egito, 5 de dezembro de 1992) foi um repentista brasileiro.

Considerado o rei do trocadilho, concluiu o curso ginasial em 1933, no Recife, de onde saiu para fazer cantorias.Foi um dos mais afamados poetas populares do nordeste brasileiro.
De família de repentistas, era irmão de outros dois repentistas famosos (Dimas e Otacílio Batista) e genro do poeta Antônio Marinho (a guia do sertão), tendo sido um dos grandes parceiros do paraibano Pinto do Monteiro. Sempre viveu dessa arte de repentista e cantador. Apresentou-se, assim, em várias partes do Brasil.

Participações históricas

Cantoria realizada no Teatro de Santa Isabel, juntamente com seus irmãos e patrocinada por Ariano Suassuna, em 1946;I Congresso de Cantadores do Recife, no Teatro de Santa Isabel, organizado por Rogaciano Leite em 1948;
II Congresso de Cantadores do Recife, organizado por Ésio Rafael em 1987 e realizado no mesmo teatro.
Texto: wikipedia

 

POESIA MÍSTICA E RELIGIOSA
LITERATURA DE CORDEL

 

CAMPOS, Antonio; CORDEIRO, Claudia.  PERNAMBUCO, TERRA DA POESIA - Um painel  da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXIRecife: IMC;  Rio de Janeiro:     Escrituras, 2005.  628 p.
Ex. bibl. Antonio Miranda


HOMENAGEM À VIRGEM MARIA

Tu, ó Virgem soberana,
és Rainha universal,
casta, meiga e divinal,
fruto de Joaquim e Ana,
imaculada e humana,
remédio de nosso pranto,
estrela que e todo canto
mostra o mais puro brilho
Filha do Pai, Mão de Filho,
Esposa do Espírito Santo.

Pura tu és entre as puras,
grandes mistérios encerras,
exemplo de santas terras,
enviada das alturas,
consolo nas amarguras,
alegria de nosso canto,
a sombra que faz teu manto,
cobre príncipe e maltrapilho.
Filha do Pai, Mão do Filho,
Esposa do Espírito Santo.

Tu surgiste do primeiro
poder perfeito e profundo,
Pra seres mãe do segundo,
foste esposa do terceiro.
De Ti nasceu o Cordeiro
na gruta em pobre recanto,
e os animais por encanto
não te causaram empecilho.
Filha do Pai, Mãe do Filho,
Esposa do Espírito Santo.

   (No livro Natal Pernambucano, 1992, p. 9)

 

 

PAGANDO MOTES
(fragmento)

Do Gosto para o desgosto
O quadro é bem diferente
Ser moço é ser sol nascente
Ser velho é ser um sol posto
Pela rugas do meu rosto
O que fui hoje não sou
Ontem estive hoje não estou.
Que o sol ao nascer fulgura
A parte que iluminou

(
Louro, "pagando" um amigo mote.
Cf. Urbano Lima.

X


Senti das paixões abalos
E desesperos medonhos
Sonhos, sonhos e mais sonhos
Sem jamais realizá-los
Na fronte senti os halos
Das auras da juventude
Mas nunca tive a virtude
De dormir entre dois seios
Não amores sonhei-os
Mas possuí-los não pude.



(Louro "pagando" o mote do poeta
Raimundo Asfora. D=Cf. Urbano Lima)

 

 

X


Sua vida inda está boa
A minha é que está ruim
A sua está no princípio
A minha está bem no rim
Estou perto de estar longe
De quem está perto de mim

(Louro respondendo a cantador novo,
nos últimos anos. Cf. Urbano Lima)

(In  Um Certo Louro do Pajeú, P. 15, 40, 41.


 

 

 
 
 
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